Ao projetar um software, muitas vezes sua equipe te pergunta que recursos serão necessários, certo? Há alguns artigos e vídeos atrás falamos sobre comparador de produtos e testes com usuários reais. Para testes é necessário opções diferentes, mas é preciso cuidado para não exagerar. Continue lendo e entenda melhor por que às vezes ter mais escolhas não é uma coisa boa!

A sopa da indecisão

Imagina se você fosse em um restaurante pedir uma sopa. Mas, ao pedir uma, já existente no cardápio, você é bombardeado com opções aleatórias sobre ingredientes e preparo da sua sopa e talheres para utilizar.

“Você deseja quais desses 30 ingredientes em sua sopa?”

“Quente ou gelada?”

“Quer comer de colher ou de garfo?”

“Que cor de talher você deseja? Prata, dourado ou cobre?”

São tantas perguntas que você pensa até em ir embora! Péssimo, né? Afinal, tem decisões que você, muitas vezes, não está afim de tomar. Pois outra pessoa deveria ter tomado por você, justamente para facilitar o processo.

Então… É a mesma coisa com seu usuário na hora de testar um software.

Tome decisões pelo seu usuário

Da mesma forma como, em praticamente todos os lugares, alguém já decidiu que sopas vêm quentes e temperadas, tome decisões pelo seu usuário. Não tenha medo! Então, ao fazer opções de telas, escolha as melhores delas.

Portanto, não pergunte a ele coisas que não fazem a menor diferença, foque no essencial! Pois cada botão adicionado à tela é uma decisão que você está pedindo para a pessoa tomar. Então seja prático!

Os 3 tipos de perguntas que você não deve fazer

1- Perguntas irrelevantes (“você deseja talher prata ou dourado?”)

2- Não ofereça decisões que você deveria ter tomado (“você quer sua sopa quente ou fria?”)

3- Não pergunte coisas que seu usuário não é capaz de opinar (“você deseja tempero argentino ou tailandês?”).

Por isso, ao projetar um software, tenha decisões pré definidas e pergunte ao usuário apenas o que realmente importa, para que a experiência seja boa e não cansativa.

QUER SABER MAIS SOBRE ESCOLHAS NA HORA DE PROJETAR UM SOFTWARE? Veja o vídeo abaixo:

Por Beatriz Paradela